Alfama, São Vicente and the Castle
A circular route that, from Terreiro do Paço, takes us through Alfama to the Pantheon and São Vicente, returning by the Castle and the See.
Go to the end: Terreiro do Paço
1:30 | 2 |
Percursos municipais de Lisboa
Urban
Alfama, São Vicente and the Castle (4.6 km)
The route starts at Terreiro do Paço. Head to Cais das Colunas, once the place of choice for receiving inland waterways, reserved for state visits only. The last was Queen Elizabeth II of the United Kingdom, who landed here in 1957 brought by the royal brigantine of D. João VI.
Head east along the river between the east tower of Terreiro do Paço and the renovated Terreiro do Paço river station, originally built in 1932 by Cotinelli Telmo, an architect who distinguished himself during the Estado Novo. Turn to the city, through Campo das Cebolas (Field of Onions). In pre-Christian times the landing here would have the castro on top of the hill, then in Roman times would have above a Roman fort with a superb theater a little below, and after the Christian reconquest in the twelfth century, would have above a castle with the imposing see below. Even today we have this notion, that something is watching us from above.
You can visit the Archaeological Nucleus of Casa dos Bicos and inside you can see a section of Cerca Moura wall, here with remains of the Roman wall, which preceded the Moorish wall. This Moorish wall delimited and defended the city of Lisbon in the Islamic era before 1147, and then continued to defend Lisbon until it became outdated in face of land attacks from Castile, circa 1370.
Follow the street to the east of Casa dos Bicos and, at 21 (?) Rua da Alfândega, enter the Arco (?) and climb inside the building to Rua Afonso de Albuquerque, continuing up by Travessa do Almargem. You will be in the beginning of Rua de São João da Praça. Go down this street, pass the Largo do Marquês do Lavradio, and then go down by Arco de Jesus, back to Campo das Cebolas. A first round in the interior of Alfama…
Then head east again along Rua do Cais de Santarém and, before the Chafariz de El-Rei (Fountain of the King), between the numbers 4 and 6 of the street, go up to Travessa de São João da Praça and then Travessa do Chafariz de El-Rei, until you reach Rua de São João da Praça again. Heading east, you will then have Largo de São Rafael, next to the Tower (?) of the Fernandina Wall.
Then go down the Largo de São Rafael, Rua da Judiaria, and through the Rosary Arch you will reach the Largo do Terreiro do Trigo, next to the Alfândega building, returning to the old river bank. Head east again, along Terreiro do Trigo Street, to Largo do Chafariz de Dentro.
Then go up Rua dos Remedios, and after the Nossa Senhora dos Remédios Chapel, take the first alley on the right. You will walk through a series of alleys, behind what would be the old Fernandina Wall: Beco do Melo, Beco da Lapa, Beco do Belo, where you can still see part of that wall. Eventually you will find Artillery Museum Street, at the top of which, through Calçada do Cascão, you will reach Santa Clara Field, where the National Pantheon is located.
The Campo de Santa Clara is where is held on Tuesdays and Saturdays, until 6 pm, the Feira da Ladra, traditional place of sale of used objects. It has a good viewpoint in the garden that looks over the Feira da Ladra.
Then cross the municipal market building to the west and follow Rua do Arco Grande de Cima to Largo de São Vicente. And then visit the São Vicente Monastery. Located here is the Pantheon of the Bragança, a dynasty that occupied the Portuguese throne between 1640 and 1910. And come to a splendid terrace overlooking the church, with a unique view of the eastern part of Lisbon, the Mar da Palha and the other band, until the Arrábida Mountain.
On this hill of São Vicente were the German and Flemish crusaders who helped conquer Lisbon in 1147. Leave then the Monastery and, towards the Castle, continue west on Rua de São Vicente and Rua de Santa Marinha, until Largo do Menino de Deus and Rua dos Cegos, continuing through the Courtyard of Dom Fradique. You will find Rua do Chão da Feira and the monumental entrance door in the walled enclosure of Lisbon Castle.
You can visit the Castle, for which you must purchase the respective ticket. Next to the ticket office there is a small cafe with some wonderful cream puffs: it is the ideal place to start the day… Visit the Castelo neighborhood: leave the cream puffs and stroll along Santa Cruz do Castelo Street, Santa Cruz do Castelo Square, Recolhimento Street.
When you exit again through the monumental door of the Castle precinct, go down Rua Bartolomeu de Gusmão and Rua da Saudade to the ruins of the Roman Theater of Lisbon. Visit it: well worth a stop. It must have been an imposing building in Roman times, an ex-libris of the city. Unfortunately it was built on a slope that successive earthquakes were knocked over. Only after the 1755 earthquake, when the neighboring buildings were rebuilt, did it realize its existence.
Reach Largo de São Martinho and then down the Limoeiro until the Sé. In Limoeiro were arrested several resistors to the dictatorship of the Estado Novo, which dominated Portugal between 1926 and 1974. The Resistance Museum is installed here: remember that Freedom is not a good that naturally springs from the edge of the promenade: it has to be earned and maintained!
Then visit the Lisbon See (erected over the old mosque of Lisbon, after the conquest of Lisbon from the Arabs in 1147), the Church of Santo António (home where Santo António de Padua was born, in 1195), and descend now again through Alfama, by Travessa de Santo António da Sé and Rua das Canastras, then in the west direction until Arco Escuro (Dark Arch).
Then go west along Rua dos Bacalhoeiros and Rua do Comércio until Rua Augusta, in Baixa Pombalina. And after visiting the Rua Augusta Arch, with a beautiful view over Baixa Pombalina, return to Terreiro do Paço.
Alfama, São Vicente e o Castelo (4,6 km)
O percurso inicia-se no Terreiro do Paço. Vá até ao Cais das Colunas, outrora o local de eleição na receção de visitantes por via fluvial, reservado apenas a visitas de Estado. A última foi a rainha Isabel II do Reino Unido, que aqui desembarcou, em 1957 trazida pelo bergantim real de D. João VI.
Siga para leste ao longo do rio, entre o torreão nascente do Terreiro do Paço e a renovada estação fluvial do Terreiro do Paço, originalmente construída em 1932 por Cotinelli Telmo, arquiteto que se distinguiu durante o Estado Novo. Vire depois para a cidade, pelo Campo das Cebolas. Em tempos pré-cristãos o desembarque aqui teria sobre si o castro no alto do monte, depois nos tempos romanos teria acima um forte romano com um soberbo teatro um pouco abaixo, e depois da reconquista cristã, no século XII, teria acima um castelo com a imponente Sé por baixo. Ainda hoje se tem essa noção, de que algo que nos vigia, lá do alto.
Poderá visitar o Núcleo Arqueológico da Casa dos Bicose no seu interior ver um troço de muralha da Cerca Moura, aqui ainda com restos da muralha romana, que antecedeu a muralha moura. Esta muralha moura delimitava e defendia a cidade de Lisboa na época islâmica, antes de 1147, e continuou depois a defender Lisboa, até se tornar desatualizada face aos ataques terrestres vindos de Castela, cerca de 1370.
Siga pela rua, para nascente da Casa dos Bicos, e, no número 21 (?) da Rua da Alfândega, entre no Arco (?) e suba, por dentro do edifício, até à Rua Afonso de Albuquerque, continuando a subir pela Travessa do Almargem. Irá ter ao início da Rua de São João da Praça; desça esta rua, passe o Largo do Marquês do Lavradio, e desça depois pelo Arco de Jesus, voltando de novo ao Campo das Cebolas. Uma primeira volta pelo interior de Alfama…
Siga então de novo para nascente, pela Rua do Cais de Santarém, e, antes do Chafariz d’el Rei, entre os números 4 e 6 da rua, suba agora pela Travessa de São João da Praça e depois pela Travessa do Chafariz de El-Rei, até atingir de novo a Rua de São João da Praça. Seguindo para nascente, irá depois ter ao Largo de São Rafael, junto à torre de (?) da Muralha Fernandina.
Desça então o Largo de São Rafael, a Rua da Judiaria, e, pelo Arco do Rosário, chegará ao Largo do Terreiro do Trigo, junto ao edifício da Alfândega, regressando à antiga margem do rio. Siga de novo para nascente, pela Rua do Terreiro do Trigo, até ao Largo do Chafariz de Dentro.
Suba depois pela Rua dos Remédios, e, depois da Capela de Nossa Senhora dos Remédios, vire no primeiro beco à direita. Irá percorrer uma série de becos, nas traseiras do que seria a antiga Muralha Fernandina: Beco do Melo, Beco da Lapa, Beco do Belo, onde poderá observar ainda parte dessa muralha. Acabará por ir ter à Rua do Museu de Artilharia, no cimo da qual, através da Calçada do Cascão, chegará ao Campo de Santa Clara, onde está o Panteão Nacional.
O Campo de Santa Clara é onde se realiza, às 3.as feiras e sábados, até às 18 horas, a Feira da Ladra, local tradicional de venda de objetos usados. Tem um bom miradouro no jardim que se debruça sobre a Feira da Ladra.
Atravesse depois o edifício do mercado municipal, para poente, e siga pela Rua do Arco Grande de Cima até ao Largo de São Vicente. Visite então o Mosteiro de São Vicente. É lá que está o panteão dos Braganças, dinastia que ocupou o trono português entre 1640 e 1910. E ainda um esplêndido terraço sobre a igreja, com uma vista única sobre a zona oriental de Lisboa, o Mar da Palha e a outra banda, até à Serra da Arrábida.
Nesta colina de São Vicente estavam instalados os cruzados alemães e flamengos que ajudaram à conquista de Lisboa, em 1147. Saia depois do Mosteiro e, em direção ao Castelo, continue para poente pela Rua de São Vicente e Rua de Santa Marinha, até ao Largo do Menino de Deus e Rua dos Cegos, continuando depois pelo Pátio de Dom Fradique. Irá ter à Rua do Chão da Feira e à porta monumental de entrada no recinto amuralhado do Castelo de Lisboa.
Pode visitar o Castelo, para o que deverá adquirir o respetivo ingresso. Junto à bilheteira há ali um pequeno café com uns pastéis-de-nata maravilhosos: é o ideal para começar bem o dia… Visite então o Bairro do Castelo: parta dos pastéis-de-nata e divague pela Rua de Santa Cruz do Castelo, Largo de Santa Cruz do Castelo, Rua do Recolhimento.
Quando sair de novo pela porta monumental do recinto do Castelo, desça pela Rua Bartolomeu de Gusmão e Rua da Saudade até às ruínas do Teatro Romano de Lisboa. Visite-o: vale bem uma paragem. Devia ser um edifício imponente na época romana, um ex-libris da cidade. Infelizmente foi construído numa encosta que os sucessivos tremores de terra foram derribaram. Só depois do terramoto de 1755, aquando da reconstrução dos edifícios vizinhos, se deu conta da sua existência.
Alcance o Largo de São Martinho e desça depois pelo Limoeiro, até à Sé. No Limoeiro estiveram presos vários resistentes à ditadura do Estado Novo, que dominou Portugal entre 1926 e 1974. Está aqui instalado o Museu da Resistência: recorde que a Liberdade não é um bem que naturalmente brote da beira do passeio: ela tem de ser conquistada e mantida!
Depois, visite a Sé de Lisboa (erigida sobre a antiga mesquita de Lisboa, após a reconquista de Lisboa aos árabes, em 1147), a Igreja de Santo António (casa onde nasceu, em 1195, Santo António de Pádua), e desça de novo por Alfama, pela Travessa de Santo António da Sé e Rua das Canastras, depois na direção poente até ao Arco Escuro.
Siga depois para poente pela Rua dos Bacalhoeiros e Rua do Comércio, até à Rua Augusta, já na Baixa Pombalina. E, depois de visitar ainda o Arco da Rua Augusta, com uma bela vista sobre a Baixa Pombalina, retorne então ao Terreiro do Paço.