The circular route starts next to the Palace of Sintra, at Rua das Padarias. You can begin the day going to the pastry shop Piriquita and prove a travesseiro: it gives energy and fills the soul…

Then go up Rua das Padarias and continue by Arco do Terreirinho, Largo do Terreirinho, then by Rua da Ferraria, always going up by Rua Marechal Saldanha. Then go up this street to the top, where the Fonte da Sabuga is. From here, go up the Calçada dos Clérigos to the Church of Santa Maria.

The Moors arrived in this region under the command of Tarik ben Ziad, in 713. After Lisbon, Sintra was then the most important urban center in the region.

In 1093 Afonso VI from Leão conquered Lisbon and its surroundings, but the region was taken over by the Almoravids in the following year. In 1108, Sigurd from Norway, passing by the coast wiyh destination to the Holy Land, disembarks at Praia das Maçãs and attacks Sintra Castle. In 1109, Count D. Henrique conquered the Castle of Sintra, but lost it shortly afterwards. Only with the conquest of Lisbon by D. Afonso Henriques, in 1147, Sintra definitively came under Christian rule. D. Afonso Henriques then founded the Church of São Pedro de Canaferrim and in 1150 the Church of São Martinho, giving charter in 1154 to the 30 settlers who inhabited the Castle.

After the conquest of Lisbon, D. Afonso Henriques ordered the construction of four temples in Sintra that originated the parishes of Santa Maria, São Miguel, São Pedro and São Martinho. The first church [Igreja de Santa Maria] was built outside the village, in a place then called Campo do Arrabalde. It was a small chapel, of small dimensions. In 1241 the parish of São Miguel was attached to the parish of Santa Maria, and the rivalries between the four priors created growing problems. In 1283, a deed referring to the respective parish limits was agreed. At the end of the 13th century, the small chapel was demolished and a temple of greater dimensions and greater strength was erected. The church remained more or less intact until the earthquake of 1755, which caused great damage to it. In 1761 the church was already rebuilt and improved, and has not undergone major changes since then. It has a bell dated 1468, with a legend similar to that of a bell in the Church of Misericórdia, in Mora, dated 1391. (from http://www.monumentos.gov.pt and http://paisagemcultural.cm-sintra.pt)

Then, continue on the Calçada dos Clérigos, passing by nr 9-A where the famous writer Hans Christian Andersen stayed when he visited Sintra, in 1866, at the invitation of the O'Neill family, whose friendship will have arisen on the school benches in Copenhagen. During his stay of about two months in Portugal, he recorded his impressions of several Portuguese cities he visited (Lisboa, Setúbal, Palmela, etc.).

A little ahead, go up the Rampa do Castelo, which will take you to the north door to access the Castle fence. D. Fernando II ordered a revolving door, now removed, in his romantic recreation of the medieval environment.

São Miguel do Arrabalde was an ecclesiastical administrative district (...), founded between 1147 and 1154 by D. Afonso Henriques. The parish extended to the distant hermitages of São Miguel de Odrinhas, São Romão in Lourel, Santa Eufémia da Serra and São Saturnino in Peninha. The build-ing of the Church of São Miguel collapsed with the earthquake of 1755, and in 1860 the parish of São Miguel de Sintra integrated in the parish of Santa Maria do Arrabalde, and the parish was renamed Santa Maria and São Miguel. The building of the Church [of São Miguel], located in the Rampa do Castelo, has today only visible the respective 16th-century polygonal apse, and is integrated in a neo-Gothic building from the 19th century. It was adapted to a residence in the 19th century, and was where D. Fernando II was often at the time of the construction of the Pena Palace. It currently belongs to the Directorate-General for Forests.(from http://paisagemcultural.cm-sintra.pt)

Then, go up the path that trails the slope towards the Castle. A little above is the place where the writer Ferreira de Castro used to come to contemplate the saloia area, and where his ashes were placed, under a bench carved in the rock, after he died in 1974.

The route does not take you directly to the Castelo dos Mouros, but it deserves a visit, with a very interesting interpretation center. You can then easily return to the route.

If you leave the Castle and head south, you will have the southern access to the Castelo dos Mouros fence. From here, you can then return to Sintra by a magnificent trail. Go down to the west, through the trees, and then take a path, next to a viewpoint, which goes north and descends directly to the village. You will pass through Vila Sassetti, first.

In the end, you will have Largo Ferreira de Castro, already in the urban area. Go down Rua Eugénia Navarro a little, and follow some stairs that will take you to Largo da Fonte da Pipa. Continue down, now through Rua da Fonte da Pipa and Escadinhas Félix Nunes, until the end. You will be in front of the Church of São Martinho. Head to the forecourt in the west, and end the journey with a beautiful view over the Colares valley, leaning against the northern slope of the Serra, the sea in the background.

 SNT PR3 - Percurso do Castelo (3,1 km)

O percurso, circular, inicia-se junto ao Palácio de Sintra, na Rua das Padarias. Pode começar por ir à Piriquita começar o dia com um travesseiro: dá energia e enche a alma…

Suba depois a Rua das Padarias e continue pelo Arco do Terreirinho, o Largo do Terreirinho, depois pela Rua da Ferraria, subindo sempre até à Rua Marechal Saldanha. Suba então por esta rua até ao alto, onde está a Fonte da Sabuga. Daqui, suba agora pela Calçada dos Clérigos até à Igreja de Santa Maria.

Os mouros chegam a esta região comandados por Tarik ben Ziad em 713. Depois de Lisboa, Sintra é então o centro urbano mais importante da região.

Em 1093 Afonso VI de Leão toma Lisboa e arredores, mas a região é retomada pelos almorávidas no ano seguinte. Em 1108, Sigurd da Noruega, de passagem em cruzada para a Terra Santa, desembarca na Praia das Maçãs e ataca o Castelo de Sintra. E em 1109 o conde D. Henrique conquista o Castelo de Sintra, mas perde-o pouco depois. Só com a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques, em 1147, Sintra passa definitivamente para o domínio cristão. D. Afonso Henriques funda então a Igreja de São Pedro de Canaferrim e em 1150 a Igreja de São Martinho, dando foral em 1154 aos 30 povoadores que habitavam o Castelo.

Após a conquista de Lisboa, D. Afonso Henriques ordenou a construção de quatro templos em Sintra que originaram as paróquias de Santa Maria, São Miguel, São Pedro e São Martinho. A primeira igreja [Igreja de Santa Maria] foi construída fora da vila, num local denominado então como Campo do Arrabalde. Tratava-se de uma pequena ermida, de reduzidas dimensões. Em 1241 a freguesia de São Miguel estava anexada à freguesia de Santa Maria, e as rivalidades entre os quatro priores criavam crescentes problemas. Em 1283 concertou-se uma escritura alusiva aos respetivos limites paroquiais. Ainda no final do século XIII, a pequena ermida foi demolida e erigido um templo de maiores dimensões e maior robustez. A igreja permaneceu desde então mais ou menos intacta até ao tremor de terra de 1755, que lhe causou grandes danos. Em 1761 a igreja já estava reedificada e melhorada, não sofrendo grandes alterações desde aí. Possui um sino com data de 1468, com uma legenda igual à de um sino da Igreja da Misericórdia de Mora, datado de 1391. (de http://www.monumentos.gov.pt e http://paisagemcultural.cm-sintra.pt)

Continue depois pela Calçada dos Clérigos, passando pelo n.º 9-A onde ficou o célebre escritor Hans Christian Andersen quando visitou Sintra, em 1866, a convite da família O'Neill, cuja amizade terá surgido nos bancos da escola, em Copenhaga. Durante a sua estadia de cerca de dois meses em Portugal, registou as suas impressões sobre várias cidades portuguesas por onde passou (Lisboa, Setúbal, Palmela, etc.).

Um pouco à frente, suba agora pela Rampa do Castelo, que o levará até à porta norte de acesso à cerca do Castelo. D. Fernando II mandou aqui colocar uma porta giratória, hoje retirada, na sua recriação romântica do ambiente medieval.

São Miguel do Arrabalde era uma circunscrição administrativa eclesiástica (...), fundada entre 1147 e 1154 por D. Afonso Henriques. A paróquia estendia-se até às distantes ermidas de São Miguel de Odrinhas, São Romão em Lourel, Santa Eufémia da Serra e São Saturnino na Peninha. O edifício da Igreja de São Miguel ruiu com o terramoto de 1755, sendo em 1860 a paróquia de São Miguel de Sintra integrada na paróquia de Santa Maria do Arrabalde, e passando a freguesia a chamar-se de Santa Maria e São Miguel. O edifício da Igreja [de São Miguel], situado na Rampa do Castelo, e de que é hoje apenas visível a respetiva abside poligonal gótica quatrocentista contrafortada, integrada num edifício neogótico oitocentista, foi adaptado a residência ainda no século XIX, e era onde D. Fernando II estadeava amiúde aquando da construção do Palácio da Pena. Pertence atualmente à Direcção-Geral das Florestas. (de http://paisagemcultural.cm-sintra.pt)

Suba depois pelo caminho que trilha a encosta em direção ao Castelo. Pouco acima, fica o local onde Ferreira de Castro costumava vir contemplar a zona saloia, e onde foram colocadas as suas cinzas, sob um banco talhado na rocha, após ter falecido em 1974.

O percurso traçado não o leva diretamente ao recinto do Castelo dos Mouros, mas este merece uma visita, com um centro de interpretação muito interessante. Poderá depois retornar facilmente ao percurso.

Se sair do Castelo e se dirigir para sul, irá ter ao acesso sul à cerca do Castelo dos Mouros. Daqui, poderá depois retornar até Sintra por um trilho magnífico. Descer do acesso sul para poente, por entre o arvoredo, e depois tomar uma vereda, junto a um miradouro, que vai para norte descendo diretamente para a Vila. Passará antes pela Vila Sassetti.